Fotografar pessoas é meu estilo preferido de fotografia.
É sempre um desafio ter que interagir, obter a expressão, o olhar, o sorriso ou a cara amarrada.
Sempre faço a comparação com uma paisagem ou monumento. A torre Eiffel está sempre no mesmo lugar, com a mesma pose, e você não precisa de interação para fotografá-la. Não estou dizendo que qualquer um fotografa a torre Eiffel do mesmo modo, só estou dizendo que fotografar pessoas é mais desafiador.
Cada foto, de cada pessoa, é uma história das minhas viagens e de um momento específico que vivi. Um milésimo de segundo depois e a expressão da pessoa seria outra. O sorriso poderia ser uma cara fechada. O olho, aberto, poderia estar fechado. Alguns segundos depois e eu talvez não tivesse cruzado com essas pessoas, e essas imagens jamais existiriam. Nenhuma foto de pessoa é igual.
Com algumas pessoas interagi, conversei por alguns minutos, outras não sabiam da foto, algumas pediram dinheiro, outras pediram para serem fotografadas.
Com o tempo, desenvolvi algumas táticas e técnicas para me aproximar e passar por algumas barreiras. Eu olho para a pessoa, vejo como ela reage ao me ver com a câmera na mão. Converso, mostro interesse pela pessoa e pela sua história. Se ela toca algum instrumento, converso sobre música. As vezes para ao lado e puxo um assunto, para deixar a pessoa à vontade. Quando acho que tenho abertura, peço para tirar uma foto. Nem sempre a resposta é positiva, então sigo meu caminho. Faz parte.
Quero dividir aqui um pouco dessas histórias. Esse post é uma coletânea viva das minhas fotografias de pessoas ao redor do mundo, atualizado sempre com novas fotos, novas expressões e novas histórias.
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